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DESAFIO - O QUE É O AMOR?!...

No blog da minha amiga Lusitana:  Lusitana e no blog  Morgen da minha amiga de expressão sonhadora: Nas asas do céu , fui convidado a falar de amor, de o que é amor o amor e eu do amor sei tão pouco que não resisti a reflectir sobre um tema em que teimo aprender sempre, apesar da sua complexidade e da subjectividade com que de uma maneira geral as pessoas se referem ao amor e o dizem sentir e ou querer.

A palavra reflecte um sentimento, um estado de alma que se interpreta como sendo o que não se sabe, mas que se sente, sendo que é  um sentimento que mexe dentro de nós, que nos agita e alvoroça, de tal sorte que tanto pode desaguar em alegria, bem estar, felicidade, como em agonia, ódio, destemperança do bom senso e da razão.

Uma amiga minha disse-me um dia que o amor é o dedo polegar a roçar no dedo indicador!...

 

que é o amor?

é o polegar

a roçar

no indicador

 

Muito do amor que se diz ter um pelo outro é mesmo uma solidificação de um estatuto de vida, ter um bom emprego, ser atraente, bonito ou bonita no que se vê ou mostra,  ser vistosa, ainda que fútil, ou vistoso de masculinidade, ter alguns gostos comuns, não importa que não sejam os mais importantes, pensamos que o tempo se encarregará de mostrar as qualidades, de acentuar a magia nobre do amor. Ter filhos, pensamos que os filhos agarram o outro, amarram...

O que eu penso do amor é que se trata de uma manifestação mágica por efeito de um fenómeno Biocósmico que se traduz numa atracção intensa entre dois indivíduos que se declaram amantes, amarem-se e decidem traçar um percurso com objectivos comuns.

É como se dentro de cada um de nós uma célula do amor recebesse de cima., do espaço cósmico, um reflexo indicador de que aquele outro que enfrentamos no momento, que nos olha e nos sorri e que igualmente terá recebido o mesmo sinal indicador, é a pessoa certa, o amor, o príncipe ou a princesa que sonhamos.

O amor não tem contraste, tem de ser vivido, experimentado, não se trata de uma pedra preciosa, sendo precioso, para a avaliação da qual existem métodos infalíveis de definição da pureza e qualidade. A avaliação , no amor é constante, mas existem sinais que nos podem precaver da ilusão de um simples reflexo atractivo de desejo sexual.

Saber se aquele estremecer do coração é uma chegada ou uma fuga, tem a ver com o nosso próprio conhecimento de nós. Saber se nos amamos de modo a procurarmos o melhor para a nossa vida, se gostamos de tudo de nós. Saber ler nos traços do outro a profundidade do sentimento que é o amor, se o sentimos como uma parte nossa, no nosso corpo, da nossa alma da qual não prescindimos, não sendo uma posse, não sendo uma dependência, é algo de nós cujos cheiros nos são próximos, cujos defeitos são encarados como nossos defeitos e nos deleitamos com a sua liberdade porque temos absoluta confiança, como se fossemos nós.

O amor é, ainda para muitas pessoas, confundido com a atracção sexual. As pessoas mal se conhecem, encontram-se, não cuidaram de saber que motivos as levam a procurar um parceiro, se natural se abstracto, se biológico...

Penso que grande parte das pessoas não conhecem sequer os seus próprios cheiros do corpo, ou têm até alguma repugnância  em cheirar-se, nas partes mais intimas. Mexer no seu sexo e cheirar, por exemplo, aprender a amar-se pelo cheiro e pela pesquisa profunda do eu, olhar-se do lado de fora de si para dentro. É o que nos traz a confiança, a ousadia de explorarmos o desconhecido, o amor.

Saber se podemos amar mais do que uma pessoa em simultâneo, se é lícito dizer que amamos a um amigo ou amiga. Eu penso que sim, que os sinais cósmicos e os biológicos não são de forma alguma singulares, daí eu pensar que as sociedades estão mal definidas em relação aos condicionalismos induzidos ás manifestações de amor, aos laços de união, à fidelidade e infidelidade. As relações múltiplas são por vezes complementares da própria formação biológica do ser. É um sofrimento não poder amar outra mulher, outro homem de igual modo, porque as convenções assim o determinaram em defesa da honra, da ética...

da moral religiosa.

Amar um amigo, uma amiga, é um sentimento de uma outra profundidade, terá mais a ver com a sensibilidade da alma, de uma empatia que nasce dum relacionamento contínuo e da partilha de emoções vividas que nos faz querer tudo de bom e de bem para a pessoa que amamos de amigo. É de uma outra nobreza, porque não envolve a sexualidade e no entanto ela está subjacente, pode até ocorrer, por amizade, mas não com o mesmo fim do amor absoluto. Os amigos até podem não gostar dos cheiros entre si.

Amor é poder, libertação, aromas, respeito, influências biocósmicas, confiança, amizade, querer, vontade, gostar de estar com, alegria, ver o outro como a si próprio, ser a parte, saber.